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Jorge Nazareno
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Reforma política, terceirização e o Brasil

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 06 maio 2015

O mês de maio começa com a promessa de a reforma política ser colocada em votação na Câmara dos Deputados. Estaríamos bastante otimistas, fosse essa reforma aquela esperada pela maioria dos brasileiros. Mas não é. Discutida no âmbito de uma comissão especial na Câmara, a reforma deve tocar em alguns poucos pontos, não em todos os pontos necessários para que, de fato, seja feita a mudança na forma como se dá a organização de partidos políticos, as eleições, o financiamento de campanhas.

Falta participação popular neste debate. Em setembro de 2014, foram quase 8 milhões de votos indicando a direção para a reforma política, no plebiscito popular organizado por movimentos sociais, em que a maioria se colocou favorável a realização de uma Constituinte Exclusiva. Estão passando por cima dessa vontade.

Não há outra maneira que não a pressão dos trabalhadores para convencer os parlamentares. Prova disso foi o processo de aprovação do projeto de terceirização na Câmara. A proposta passou, mas com reduzida vantagem, mudando o resultado da primeira votação. Tudo porque fomos para as ruas, pressionamos pelas redes sociais, imprensa. Agora, essa pressão tem de ser mantida sobre os senadores.

Tudo isso mostra que, por mais que as forças conservadoras queiram destruir nossas conquistas, é com luta que vamos fazer de fato as transformações que os trabalhadores e o Brasil precisam.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07