O Congresso Nacional mal retomou suas atividades e muitos analistas políticos dizem que, na prática, os parlamentares precisam concluir o ano de 2013. Isso porque muitos projetos tidos como fundamentais deixaram de entrar em votação. A lista varia conforme o analista, mas, geralmente, inclui: Plano Nacional de Educação, marco civil da internet, entre outros.

Mas, outras questões fundamentais para a maioria da população passam à margem. E é contra isso que temos de lutar. A reforma política, que é uma das demandas mais relacionadas com as pautas das manifestações de junho de 2013, foi colocada em segundo plano.

Temos também outros projetos, que há anos tramitam no Congresso, que, se aprovados, vão ao encontro da demanda popular, atendendo a pauta trabalhista: a redução da jornada para 40 horas semanais para gerar mais empregos e qualidade de vida; o fim do fator previdenciário; a regulamentação da Convenção 158 (que trata da rotatividade de mão-de- obra).

Em 2013, foram aprovadas propostas como a regulamentação dos direitos das domesticas e o aumento e a isenção de imposto de renda para PLR de até R$ 6 mil. Graças ao esforço dos parlamentares ligados aos nosso interesses e à pressão que fizemos nas fábricas e nas ruas. Neste ano, não vai ser diferente: para nossa pauta avançar, vamos ter de lutar.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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