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TCE aponta falhas no ensino público de SP

Por Auris Sousa | 20 out 2015

O Estado de São Paulo está com superlotação de salas de aula, escolas em condições precárias e professores despreparados. É o que aponta um relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de 2014.

O levantamento do TCE destaca que 27,7% das escolas do 6º ao 9º ano têm professores com formação acadêmica incompatível. O número é ainda maior no Ensino Médio, chega a 30% das escolas. Também mostra que mais de 30% dos professores são temporários, o limite prudencial estipulado pelo CNE é de 10%. Essas problemáticas são as que mais podem influenciar na qualidade do ensino oferecido.

Em relação a precariedade das instalações, o documento aponta ainda para falta de instalações adequadas: cerca de 60% das escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio não contam com laboratórios de ciências; 30% das unidades de Ensino Médio não possuem refeitório. O levantamento ressalta também que mais de 60% das escolas não possuem o número mínimo de banheiros estipulado pelo CNE para atender à demanda de alunos.

Situação tende a piorar – Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em todo estado, 155 escolas receberam aviso de que estão no processo de reestruturação e podem ser fechadas em 2016. Até o momento, segundo a entidade, 25 escolas pertencem a Osasco e região. Por isso alunos, pais, professores e funcionários realizaram nas últimas semanas atos em diversas cidades do Estado com críticas à reorganização da rede. [Com informações da Rede Brasil Atual]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07