O Brasil vive uma transição política e o movimento sindical está atento para não permitir que setores empresariais oportunistas aproveitem o momento para reduzir ou tirar os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários.

O vice-presidente Michel Temer defendeu a necessidade de reunificar o País, a harmonia entre os Poderes da República e a conexão do capital com o trabalho como fundamentais para tirar o Brasil da crise política e econômica.

Estamos de acordo, mas deixamos claro a ele, em encontro que manteve com as centrais sindicais, que a reunificação não pode passar pela retirada dos direitos, pela flexibilização tendenciosa da CLT, pela perda de direitos previdenciários, de medidas que tendem a jogar os aposentados em situação de miserabilidade, se houver a desvinculação da política do salário mínimo das aposentadorias.

O movimento sindical está atento e vigilante, sobretudo no Congresso Nacional, e junto ao governo federal, para pressionar pela manutenção dos direitos, ao mesmo tempo em que luta em suas bases pelos empregos e contra a recessão.

Miguel Torres
Presidente da CNTM e do
Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi das Cruzes

As opiniões expressas neste espaço não expressam necessariamente o ponto de vista do Sindicato