Há tempos, o movimento sindical vem alertando para o processo de desindustrialização, sobretudo na região metropolitana de São Paulo, e cobrando medidas efetivas de valorização da produção, com geração de emprego de qualidade e de renda. Mas nada está sendo feito neste sentido e, a cada dia, mais empresas estão fechando as portas ou mudando para outras localidades, pressionadas pela carga de impostos, juros altos, mudanças nos planos diretores, entre outras, que estão transformando grandes cidades como São Paulo, Osasco, ABC e outras em cidades de serviços e dormitórios.

Diante da situação, os sindicatos metalúrgicos da região metropolitana estão, mais uma vez, encaminhando sua reivindicação por uma política econômica que promova o desenvolvimento com ênfase na produção e na manutenção dos empregos e também dos direitos.

Se o governo federal não tem condições de fazer um plano nacional de desenvolvimento para fortalecer a produção industrial e promover emprego e renda, base do crescimento econômico, o Estado de São Paulo tem e vai mostrar isso. Os metalúrgicos são o carro-chefe de grandes lutas nacionais e vão intensificar a luta para combater a desindustrialização que não traz progresso e marginaliza milhões de brasileiros.

Essa é a nossa meta: crescimento econômico com produção, geração de emprego e renda e garantia dos direitos.

Miguel Torres
Presidente da CNTM