Em qualquer crise, quem mais sofre são os trabalhadores. Eles são o lado mais fraco da situação e, pode-se dizer, os primeiros a sofrerem, com a perda do emprego e da renda, atrasos de salários, mesmo que a empresa não esteja, ainda, em dificuldades; com a ameaça de perda de direitos pelos oportunistas, que estão sempre de plantão.

Sabemos que uma crise como esta que estamos vivendo não poupa quase ninguém. A indústria, o comércio, o setor da construção, que empregam maciçamente, estão num grande aperto, mas sempre há uma saída para os problemas.

Primeiramente, cada sindicato deve ser presença diária nas portas de fábrica, mobilizando e dando estímulo aos companheiros e companheiras. Por outro lado, já apresentamos propostas, viáveis, para frear a crise e até superá-la, como o Programa de Renovação da Frota de Veículos e o Compromisso pelo Desenvolvimento.

O programa tem potencial para incentivar a produção e as vendas e gerar milhões de empregos no País, tanto no setor automotivo quanto em outros segmentos industriais e do comércio. O segundo documento, feito em parceria com setores empresariais, contempla uma agenda pela retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, nos setores de energia, da construção, até políticas de reindustrialização.

Contamos com o apoio dos trabalhadores nesta luta!

Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes,
da CNTM e vice-presidente da Força Sindical

*As opiniões expressas neste espaço não expressam necessariamente o ponto de vista do Sindicato