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Sindicato participa de encerramento dos 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres

Por Auris Sousa | 12 dez 2018

A vice-presidente do Sindicato, Monica Veloso, participou na segunda-feira, 10, de audiência pública que debateu e encerrou a campanha “16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”. O evento aconteceu na Câmara Municipal de Osasco e também lembrou os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

Vice-presidente, Monica Veloso, falou sobre a importância de manter debate e ações contra o fim da violência contra a mulher

“A gente não pode deixar de lado o debate sobre violência de gênero. A violência contra a mulher deve ser tema central de debate, assim como os direitos humanos. Com índices tão altos de violência não dá para deixar de lado a questão dos direitos humanos”, avalia Mônica. “Direitos humanos são todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas, inclusive para as mulheres. Ou seja, uma vida sem violência e direitos iguais”, completa.

Mônica ressalta a importância de se manter o debate, mesmo após o fim da campanha porque ainda centenas de mulheres sofrem agressões todos os dias no Brasil. Segundo levantamento do 12º Anuário de Segurança Pública, 221.238 casos de violência doméstica foram registrados nas delegacias de todo o país em 2017, o que representa uma média de 606 registros de lesão corporal dolosa por dia enquadrados na Lei Maria da Penha.

De acordo com o anuário, o Brasil bateu novo recorde de assassinatos em 2017, com 63,8 mil mortes. O número de estupros também cresceu no país no período. Foram 60.018 casos registrados no ano passado, um aumento de 8,4% em relação a 2016.

Os números são alarmantes, e quaisquer casos de violência contra a mulher devem ser denunciados. A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita em delegacias e órgãos especializados, onde a vítima procura amparo e proteção.

O Ligue 180, central de atendimento à mulher, funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe as denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas. As manifestações também são recebidas por e-mail, no endereço [email protected].

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07