A categoria demonstrou sua confiança e unidade em torno da chapa Força Operária, que foi eleita para conduzir as lutas com uma votação expressiva de 92% dos votos. Deixa claro que os trabalhadores querem a continuidade de um trabalho marcado pelo diálogo e pela ação em defesa dos metalúrgicos e metalúrgicas da nossa região e do conjunto da classe trabalhadora. Agradecemos este apoio e nos comprometemos a honra-lo.

E os desafios são muitos, a começar pelas ameaças colocadas pelo governo interino, cedendo à pressão dos empresários, de alterar para pior as regras da aposentadoria, instituindo idade mínima e unificando as idades para mulheres e homens, uma reforma trabalhista que já de antemão é dita como solução para gerar empregos com base na precarização, a ameaça de suspensão da NR12 (que obriga as empresas a adotarem medidas de segurança em máquinas).

A força da nossa unidade é essencial para defender nossos direitos. Por isso, no próximo dia 16, vamos fazer o Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos, para reforçar: não vamos aceitar nenhum direito a menos. É preciso resistir, é preciso lutar, foi esse o encaminhamento das centrais, tirado na assembleia nacional realizada na terça-feira, 26.

O trabalhador vive uma realidade dura, de aumento do desemprego, de crescimento dos custos de vida e, sob a justificativa de que é preciso flexibilizar, modernizar a CLT, querem nos impor derrotas que irão colocar o trabalhador em situação de maior vulnerabilidade. O golpe pode ser muito sério. Vamos às luta.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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