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Metalúrgicos da Arim aprovam jornada de luta por direitos

Por Auris Sousa | 11 out 2018

Os companheiros da Arim, em Santana de Parnaíba, aprovaram em assembleia na quarta-feira, 10, jornada de luta para preservar seus direitos e estabeleceram prazo de 10 dias para a empresa se posicionar. A decisão foi ratificada pelos trabalhadores do terceiro turno, que também mostraram disposição, em assembleia, de defender seus interesses na manhã desta quinta, 11.

A pauta de reivindicação inclui a assinatura da data-base, discussão sobre jornada de trabalho, PPR (Programa de Participação de Resultados) e ajustes na proposta de acordo 2X2, que já está em prática.  “A reforma trabalhista está aí para dizer que direitos podem ser retirados. E só vocês, só a organização de vocês, é capaz de barrar qualquer rebaixamento de direitos”, alertou o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno.

Creusa de Oliveira, diretora, reforçou a importância dos trabalhadores participarem da luta. “Precisamos participar, estar cada vez mais próximos do Sindicato, defender nossos direitos, senão vamos ficar na mesma. Nossa luta tem que ser maior, precisamos estar unidos para vencer, conquistar”, ressaltou.

O conjunto dos trabalhadores concordou: só a mobilização é capaz de defender e garantir direitos. “Está nas nossas mãos, o caminho melhor é a união”, avaliou um companheiro.

Quando o trabalhador vem pra luta, a categoria fica mais forte. “Só a mobilização é capaz de trazer avanços, e a organização de vocês é indispensável para isso”, enfatizou o diretor Everaldo dos Santos.

Saúde e Segurança – Os companheiros também concordaram com a realização de um novo processo eleitoral da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), com a presença da diretoria. A entidade precisou cancelar a eleição porque encontrou irregularidades no processo: ata sem data e horário da eleição, e foi verificado na lista de assinaturas nomes duplicados e de ex-funcionários. O Ministério do Trabalho já foi informado.

“Estas três irregularidades culminou no cancelamento da eleição e a necessidade de se estabelecer um novo pleito. A participação do Sindicato no processo é fundamental para assegurar a realização de um pleito transparente, e sem erros”, explica Everaldo.  

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07