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Metalúrgicos conhecem suas responsabilidades na gestão dos resíduos sólidos

Por Auris Sousa | 10 jun 2013

Separar o lixo adequadamente, descartá-lo de forma consciente, optar por embalagens que causam menos impactos ao meio ambiente. Além de cobrar das indústrias, governos e comércios investimentos sobre o futuro dos resíduos sólidos são algumas das responsabilidades que a sociedade civil deve adotar. Foi que o apontou o 5º Seminário do Meio Ambiente realizado no sábado, 8, no Metalcamp pelo Sindicato.

As informações sobre produção, coleta e destinação final dos resíduos sólidos foram passadas pela pesquisadora da Fundacentro Maria Gricia, que também explicou sobre o funcionamento da logística reversa, um dos itens da Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada em 2010. Ela prevê que indústrias, distribuidoras e comerciantes passem a recolher embalagens de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e produtos eletroeletrônicos.

“O recolhimento é para que estes produtos sejam reaproveitados e descartados adequadamente quando não tiver mais utilidade, de maneira que não agrida o meio ambiente. Devemos cobrar que isso seja feito”, orientou.

A importância da destinação correta 

A logística reversa se mostrou fundamental para os metalúrgicos quando o Secretário de Serviços e Obras de Osasco, Carlos Alberto Baba, falou sobre a situação dos aterros, que se esgotam e não podem ser reaproveitados. O de Osasco, por exemplo, já está quase no seu limite. “O aterro controlado da cidade recebe 20 mil toneladas de lixo. Só neste ano, 325 toneladas foram prensadas”, informou.

Para amenizar a situação do aterro, Baba conta que Osasco conta com duas centrais de cooperativas que tratam do lixo. Além disso, a cidade reutiliza os resíduos da construção civil, os pneus e óleos. “A Primitiva Vianco foi recapeado com pneu”, explicou.

Entre os principais desafios na reutilização dos resíduos de obras, por exemplo, Baba conta que a contaminação é o principal. Isto porque muitos entulhos de obras são jogados junto com lixo.

O conteúdo do seminário foi aprovado pela categoria. “O tema é bastante interessante. A destinação dos resíduos sólidos é um problema geral. O seminário foi bastante aproveitoso”, avaliou uma companheira da Ficosa.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07