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Monica Veloso
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É preciso tornar 16 dias em 365

Por Monica Veloso - Vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região  29 nov 2022

Uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos. Três mulheres são vítimas de feminicídio a cada um dia. Uma travesti ou mulher trans é assassinada no país a cada dois dias. 26 mulheres sofrem agressão física por hora. Os dados são do Brasil e fazem parte do Cronometro da Violência, criado pela Agência patrícia Galvão. Compartilho eles com você para ressaltar a importância da campanha mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres”, que teve início na sexta-feira, 25.

Enfrentar o problema implica na eliminação de todas as formas de violência. Para isso, precisamos acabar com o machismo, que historicamente mata meninas e mulheres. E, claro, avançarmos na luta pela equidade de gênero. Poe não parecer, mas a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, também é uma violência contra nós mulheres que, muitas vezes, nos sentimos desvalorizadas diante de atitudes que menosprezam a nossa inteligência e capacidade.

No Brasil, avanços foram conquistados, mas nos últimos anos eles foram gradualmente retirados. Nesse sentido, ainda ocupamos uma posição no ranking nacional onde a violência contra as mulheres é muito elevada.

Para mudar isso, também é preciso que as mulheres ocupem os espaços de poder, para que políticas sejam criadas, fortalecidas e se efetivem em transformação social, de fato. Desta forma, não tenho dúvidas, tornaremos 16 dias em 365.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07