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Claudio Magrão

Por Auris Sousa | 18 jun 2013

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Contra a manipulação do nosso futuro. 

O movimento sindical constatou um enorme rombo no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos trabalhadores que contribuíram no período de 1999 até os dias atuais.

O fato se dá porque, de acordo com a lei, o FGTS deve ser reajustado, anualmente, em 3% mais a aplicação de um índice denominado Taxa Referencial. O problema é que, a partir de 99, o governo passou a manipular os dados da TR, fazendo com que não fosse realizada correção devida ao dinheiro dos trabalhadores.

Reduzindo a TR, quem ficou no prejuízo foi a classe trabalhadora. Como se não bastassem índices menores de TR, o governo chegou ao limite do absurdo quando, em setembro de 2012, zerou a Taxa.

Trabalhadores e trabalhadoras que tem dinheiro no Fundo desde 99 poderão ter seu dinheiro corrigido em até 88,3%.

A Força Sindical, a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e seus 54 filiados já entraram com ação na Justiça Federal para a correção do FGTS da classe trabalhadora brasileira.

O movimento sindical não vai permitir que o dinheiro do trabalhador brasileiro, que dá duro no dia a dia, que luta por melhores condições, por uma vida digna, com cidadania plena seja vítima de uma política sem sentido, que expropria uma parte do seu futuro.

Claudio Magrão é presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo.

Claudio Magrão, é presidente da Federação
dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #08