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Sindicalistas debatem com ministro do Trabalho situação dos trabalhadores das Lojas Americanas

Por Força Sindical | 31 jan 2023

O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, foi recebido, na segunda-feira, 30, na sede da Força Sindical por sindicalistas das centrais sindicais e de entidades dos comerciários para debater a situação dos trabalhadores das Lojas Americanas.

Marinho se mostrou preocupado com a manutenção dos milhares de empregos da rede varejista. “É fundamental conseguirmos buscar um caminho para preservar a continuidade da atividade econômica das Americanas.”

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, foi recebido pelas centrais sindicais na Força Sindical

O ministro disse ainda que o governo federal tentará intermediar reunião entre representantes dos trabalhadores e da Lojas Americanas para discutir a situação dos empregados diante do pedido de recuperação judicial feito pela empresa varejista.

“Precisamos ter muita sensibilidade neste momento” afirmou Marinho que ressaltou ainda que o problema dos bancos não pode ser maior do que os relacionados ao tema trabalho e emprego. “Faremos quantas conversas forem necessárias em busca de uma solução.”

Empregos em jogo 

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reforçou que a preocupação é com os milhares de empregos que estão em jogo nesta que é uma das maiores redes do comércio varejista em atividade no país.

“Juntamente com o Ministério do Trabalho, vamos encontrar medidas para evitar mais desemprego. Nossa preocupação é manter os empregos e os direitos dos trabalhadores e a continuidade das atividades da empresa”, afirmou Torres.

Luta é pela preservação dos empregos

Luta é pela preservação dos empregos

Para o presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (filiado à Força) Nilton Souza da Silva, o Neco, a reunião foi importante para saber “o real tamanho” da reestruturação da Lojas Americanas. “A nossa luta é pela manutenção dos postos de trabalho, é evitar que a empresa quebre”, afirmou.

O sindicalista diz ainda que “há indícios de que houve fraude”. A companhia tem 44 mil trabalhadores diretos, mas um número ainda maior na rede de fornecedores.

Também participaram do encontro lideranças da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Força Sindical, a UGT (União Geral dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio).

[Fotos: Força Sindical e Agência Brasil] 

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #05