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Trabalho informal cresce, aponta IBGE

Por Cristiane Alves | 07 mar 2018

A taxa de desemprego está estável, mas ainda são 12 milhões de desempregados em todo o Brasil. Para piorar, os postos de trabalho gerados são precários, sem carteira assinada. É o que mostrou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada na quarta-feira, 28.

Depois de dois trimestres em baixa, a taxa de desocupação se manteve em 12,2% no período de novembro de 2017 a janeiro de 2018. No entanto, o número de empregados com carteira assinada segue em baixa (-1,7%). O grupo foi o único a cair nesse período, enquanto empregados sem carteira (5,6%) e trabalhadores por conta própria (4,4%) sustentaram o crescimento da população ocupada, que aumentou em 1,8 milhão de pessoas (2,1%).

PIB – No mesmo dia, o IBGE também divulgou que o PIB (soma de todas riquezas produzidas pelo Brasil) cresceu 1% em 2017. O resultado foi puxado pela agropecuária, que cresceu 6,1%, enquanto a indústria não teve crescimento. “Os números evidenciam o que o trabalhador sente na pele: desemprego e falta de uma política de desenvolvimento. A política de Temer nos coloca como meros fornecedores de matérias-primas”, analisa o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18