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Trabalhadores cobram resposta rápida a pauta

Por Cristiane Alves | 17 set 2013

Os metalúrgicos querem agilidade nas negociações. Foi o que os dirigentes dos sindicatos metalúrgicos falaram diretamente aos representantes dos grupos patronais ao entregar a pauta de reivindicações, na segunda-feira, 16, na sede da Fiesp.

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“Não queremos que aconteça o que está acontecendo com a CUT”, afirmou o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, Claudio Magrão, em relação ao fato de os metalúrgicos do ABC estarem negociando há dois meses e ainda não terem chegado a acordo. “É a organização, com mobilização fabrica a fábrica que vai fazer sair um bom acordo”, disse.

Para Magrão, já é esperada a “choradeira” habitual de todos os anos, mas os trabalhadores não devem se enganar. “A grande maioria dos setores está até ótima”, avalia. Para contrapor a posição patronal, dezenas de metalúrgicos marcaram presença na porta da Fiesp, incluindo os da região de Osasco.

Crescimento – O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, reforçou a importância que a elevação salarial tem para o trabalhador e para o conjunto da economia brasileira, os aumentos reais dos últimos anos estão entre os responsáveis pelo crescimento do país. “Para o Brasil crescer precisa ter mais aumento de salário, porque quanto mais salário, mas o trabalhador compra, mais a indústria produz”, afirmou.

Pauta – Nossa categoria luta por aumento real, renovação e ampliação das cláusulas da Convenção Coletiva, incluindo as 40 horas semanais, fim das terceirizações, entre outras reivindicações. Juntos, somos cerca de 800 mil trabalhadores em luta.

A pauta é composta por mais de cem reivindicações, incluindo aquelas apontadas pelos metalúrgicos da região de Osasco, nos seminários realizados nos últimos finais de semana, na sede e subsedes e na colônia, em Caraguatatuba.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18