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Jorge Nazareno
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Retrocesso e injustiça

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 23 jan 2018

A semana começou com a divulgação do relatório de uma ONG britânica, a Oxfam, que mostra o crescimento da desigualdade no mundo, inclusive no Brasil. Por aqui, há 12 novos bilionários, totalizando 43 ultraricos, em 2017. Cinco deles acumulam riqueza igual à metade da população brasileira.

Um flagrante contraste com a situação que tivemos nos 13 anos de governo Lula e Dilma. Para quem não se lembra, em 16 de setembro de 2014, o jornal O Estado de S. Paulo noticiava: “Brasil reduz a pobreza extrema em 75% entre 2001 e 2012”, diz FAO [Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, na sigla em inglês].

Em balanço sobre o legado dos governos do PT, divulgado em 13 de maio de 2016, a BBC também relembrava a nossa melhora no coeficiente de Gini, que passou de 58,6, em 2002, para 52,9, em 2013. O Gini mede desigualdade de renda e vai de 0 a 100 (0 representa total igualdade).

Uma clara oposição entre o presente e o passado. E é um presente de exploração e concentração de renda que ameaça o futuro do nosso país, com as políticas do governo Temer e injustiças como a que pode se concretizar com a condenação do companheiro Lula, nesta quarta-feira, 24.

Somos veementemente contra a corrupção, mais um fator para a concentração de renda e para o atraso. Da mesma forma, não aceitamos condenações seletivas, sem provas, baseadas no preconceito, oposição política. O Brasil que queremos é o Brasil do avanço, com justiça social. Por isso, estaremos nas ruas neste dia 24 de janeiro, em defesa da Democracia e do direito de se candidatar que tem o companheiro Lula.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #12