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Trabalhadores da Cinpal decidem continuar luta pela PLR

Por Cristiane Alves | 25 jul 2016

Os trabalhadores da Cinpal decidiram ir à luta pela PLR de 2016. A decisão unânime foi tomada na assembleia que unificou os trabalhadores das unidades e dos diferentes turnos, realizada na quinta-feira, 21. 

Com isso, os companheiros respondem  às tentativas da empresa de intimidar a organização dos trabalhadores e mostram que não aceitam as justificativas apresentadas para não apresentar uma proposta de PLR. Os companheiros estavam indignados com essa postura. “É uma sacanagem”, resumiu um companheiro, que já previu qual poderia ser a consequência, se o resultado da assembleia fosse outro. “Se a gente abaixar a cabeça, nunca mais vamos ter PLR”, avaliou.

Além de argumentar que o acordo não seria possível, por conta da crise econômica, a empresa também fez uma ofensiva contra a organização dos trabalhadores, com intimidações para que não participassem da assembleia. “O chefe passou em alguns setores dizendo que se [a assembleia] passasse de meia hora ia descontar o domingo. Tudo querendo oprimir”, denuncia um companheiro. 

Foi mais uma forma de pressão. Antes, a empresa já havia demitido membros da comissão de PLR. “Mostra que não respeita a organização dos trabalhadores”, avaliou o diretor Marcel Simões.

Mas, não adiantou. Os trabalhadores responderam a ofensiva patronal com o encaminhamento da luta não só pela PLR, mas também por uma pauta que contempla outras reivindicações, como a redução da jornada de trabalho e a garantia de não demissão dos membros da comissão. “É a maior demonstração de que quem constrói a luta são os trabalhadores”, avalia o diretor Everaldo dos Santos.

 

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11