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Trabalhador comete suicídio na Cinpal

Por Auris Sousa | 30 jan 2019

Na tarde de terça-feira, 29, o Sindicato recebeu a informação de que um companheiro, de 59 anos, que trabalha na área de jardinagem na Cinpal, cometeu suicídio na empresa. O corpo foi encontrado por voltas das 13h. O Sindicato lamenta o ocorrido, se solidariza com a dor dos familiares e vai acompanhar o caso.

Sindicato lamenta a morte do companheiro

Assim que o corpo foi encontrado, a empresa acionou a polícia, que já iniciou as investigações para desvendar o caso.

O último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) realizado em abril de 2016, aponta que mais de 800 mil pessoas se matam todos os anos, ou seja, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida. O suicídio está entre as dez causas de morte mais frequentes no mundo e é a principal entre os jovens de 15 a 29 anos.

Sabendo disso, o Sindicato já realizou diversas palestras e seminários que trataram sobre este assunto, alguns, inclusive, aconteceram na subsede de Taboão da Serra. Num deles, a doutora Margarida Barreto, destacou que o comportamento intencional de tirar a própria vida é resultado da soma de diversos fatores de origem emocional, psíquica, social e cultural.

Prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, levar em conta os menores sinais pode fazer a diferença. Não se deve ignorar, por exemplo, quando a pessoa diz que não tem mais vontade de viver e/ou que tem vontade de tirar a própria vida. Também é preciso ficar atento a outros sinais que são dados, que podem indicar a depressão e a vontade de se suicidar, como:

Tristeza persistente; postagens relacionadas a suicídio ou depressão profunda nas redes sociais; perda de interesse em atividades que antes davam prazer; fadiga; falta de energia;

alteração no sono; irritabilidade; alterações no apetite; choro sem razão aparente; ideias de morte; dores e sentimento de inutilidade.

O CVV (Centro de Valorização da Vida) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo pelo telefone, no número 188.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18