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Sindicato propõem criação de ações para combater a violência contra mulher

Por Auris Sousa | 26 maio 2015

Uma agenda propositiva de trabalho que permita a criação de ações conjuntas, desenvolvidas como estratégia para combater a violência contra a mulher no âmbito do trabalho, foi uma das principais propostas que a diretora do Sindicato Gleides Sodré apresentou na quinta-feira, 21, a Deputada Estadual Leci Brandão (PCdoB). A indicação aconteceu durante o debate sobre a saúde da mulher no mercado de trabalho, no Sintesp (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Estado de São Paulo).

Gleides destacou que não é possível distanciar a violência doméstica e urbana, por exemplo, do trabalho. “A agressão que muitas mulheres sofrem pode estar vinculada ao trabalho. Isto porque a violência pode acontecer no caminho ao trabalho, então pode ser configurada como acidente de trajeto? Às vezes também pode ocorrer no próprio local de trabalho, que, neste caso, pode ser configurado como um acidente de trabalho?”, questionou.

Deputada Leci colocou o seu mandato a disposição para o combate da violência contra mulher

A intervenção e preocupação da diretora faz todo sentido. Em abril deste ano, uma operadora de cabine de recarga de Bilhete Único da Estação República do Metrô, no Centro de São Paulo, foi estuprada durante uma tentativa de assalto a seu posto de trabalho. Segundo agências de notícias, ela é contratada da Prodata Mobility, empresa terceirizada que presta serviço de bilhetagem para o Metrô.

Após a proposta de Gleides, a deputada Leci colocou o seu mandato a disposição para o tema. “Foi um momento muito importante porque a deputada Leci recebeu bem a proposta. Vamos fazer uma reunião com ela para discutir esta problemática sobre a saúde da mulher, violência contra a mulher, e suas consequências no âmbito do trabalho”, detalhou Gleides.

Diversidade no mundo do trabalho – Em sua fala, também publicada em sua página no facebook, Leci abordou a questão da diversidade no mundo do trabalho, sobre exclusão das minorias e como os técnicos de segurança do trabalho podem contribuir para avançarmos no combate ao preconceito. “Nós precisamos ser mais humanos, conversar mais olhando nos olhos das pessoas. Essa coisa de excluir o cidadão e a cidadã por causa da sua orientação sexual, religiosa ou seja por que for, sem levar em conta a sua competência, capacidade e inteligência, tem que acabar”, defendeu a deputada. [Foto: Divulgação Sindmetal]

Saiba mais sobre o evento no www.sintesp.org.br.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #04