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Roda de Conversa sobre inclusão marca o sábado do Sindicato

Por Bianca Silva | 22 maio 2023

A manhã do sábado, 20, foi marcada pela Roda de Conversa sobre práticas de inclusão no setor metalúrgico. A abertura do encontrou foi realizada pelo presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho) que destacou a importância da realização do encontro e da participação da diretoria, para que possa aprender e dar suporte aos trabalhadores quando for preciso.

Durante a Roda de Conversa, alguns dos participantes ressaltaram a importância do Sindicato ter um lugar como o Espaço da Cidadania, pois foi através de ações que puderam aprender e tirar alguns preconceitos.

“O Espaço mostra o potencial da pessoa com deficiência para o mercado de trabalho” comentou Leandro Vital, do Espaço da Cidadania.

Ao longo da conversa, Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania, lembrou o caso de contratação de nove pessoas com deficiência intelectual na metalúrgica Corneta junto com Alexandre da Silva, conhecido como o Bola. “ Quando comecei, meus colegas me explicaram direitinho o serviço. Meus colegas me respeitavam e me ajudavam”, relembrou Bola.

Outro caso que foi lembrando foi a do Alexander, conhecido como Creck, que é contratado da Cinpal e foi se desenvolvendo na empresa e hoje e líder do seu setor de deposito de bruto.

“A gente tem que trabalhar, tem que sobreviver. Mas as empresas ainda precisam melhorar nas questões de acessibilidade” comentou Alexander.

Ao falar sobre acidentes de trabalho, José Trindade comentou do seu caso, quando sofreu um acidente em 1971 na Cobrasma, onde teve sua perna amputada. Trindade usa prótese desde então fornecida pelo INSS, porém já faz 3 anos que está aguardando a troca de sua prótese.

A 17ª Pesquisa metalúrgica também foi assunto da conversa, o diretor Marcel Simões relembrou aos participantes, que 83,5% das empresas metalúrgicas de Osasco e região, que participaram da pesquisa cumprem com a Lei de Cotas. Mesmo com um número alto de cumprimento da lei, já faz 8 anos que a Gerencia Regional do Trabalho não fiscaliza as empresas, nem as que contratam pessoas com deficiência, nem as que não contratam.

“Não tem quem fiscalize, não tem gente” disse Carlos Aparício Clemente.

Uma das empresas presentes, a Mineração Taboca, é atualmente a empresa que percentualmente mais contrata pessoas com deficiência.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18