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Nada a comemorar neste 7 de setembro

Por Auris Sousa | 06 set 2017

Os muitos ataques a soberania nacional e aos direitos dos trabalhadores não dão margem a comemoração do Dia da Independência, este 7 de setembro. Somamos voz aos inúmeros movimentos sociais que terão na data mais um marco na luta por democracia, contra as reformas e a venda do patrimônio nacional.

Semana passada, o governo anunciou o plano de fazer 54 privatizações, incluindo a Eletrobras e a Casa da Moeda. Ao mesmo tempo também anunciou o fim da reserva do cobre, uma área de proteção ambiental e reserva indígena. Depois dos inúmeros protestos, o governo suspendeu a última medida, mas ela pode entrar em vigor daqui a 120 dias. É uma verdadeira liquidação.

O melhor instrumento contra tudo isso é a luta. Por isso, companheiros, a pauta da Campanha Salarial 2017 inclui itens fundamentais como o reajuste salarial, mas, sem dúvidas, acreditamos que a preocupação de todos nós cresce à medida que temos uma reforma trabalhista que pretende aniquilar com os ganhos acumulados ao longo de décadas de luta, consolidados na nossa Convenção Coletiva. Se não lutarmos, não vamos ter nem CLT nem Convenção para nos garantir.

A luta é unificada, metalúrgicos das mais diferentes regiões do pais assumiram o compromisso de solidariedade e força para barrar qualquer ataque a direitos. Temos a convicção de que uma forte resistência precisa ser construída para barrar os ataques. Para isso, o Sindicato é o seu instrumento de luta, fique sócio e construa a resistência a todos estes ataques e buscarmos um país de fato desenvolvido e soberano.

Jorge Nazareno

Presidente do Sindicato dos

Metalúrgicos de Osasco e Região

[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07