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Metalúrgicos aprovam pauta e Campanha Salarial ganha força em Caraguá

Por Auris Sousa | 17 set 2013

A mobilização pelo aumento real e ampliação de direitos na convenção coletiva ganhou força no sábado, 14. Isto porque os metalúrgicos de Osasco e região se reuniram na Colônia de Férias do Sindicato, em Caraguatatuba, aprovaram a pauta de reivindicações e mais uma vez avaliaram e opinaram sobre os rumos da luta por aumento real.

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Momento Nostalgia – A abertura do seminário contou com a presença do ex-presidente do Sindicato Antonio Toschi, que falou o início dos seminários na colônia. “Nós [metalúrgicos] começamos estes seminários como uma preparação para campanha salarial. Com o passar dos anos, nossa organização foram passadas para outras categorias”, enfatizou Toschi que relembrou que uma das principais discussões realizadas, e mais tarde aprovada, num seminário em Caraguatatuba foi a existência de absorventes para as mulheres em laboratórios ou enfermarias das empresas.

Em seguida o vice-presidente do Sindicato, Carlos Aparício Clemente, explicou para os companheiros que o auditório da Colônia de Férias foi construído “para ser usado como formação e organização da militância da categoria”, com o objetivo de fortalecer a luta dos trabalhadores.

Informações não faltaram – Os trabalhadores receberam informações sobre a situação do setor metalúrgico e andamento da campanha salarial de outras categorias, que foram passadas pela técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Renata Belzunces. A técnica explicou que a indústria tem tido um gráfico de cardíaco – tem dia que sobe, tem dia que cai  -, mas o momento não é desanimador. “O PIB (Produto Interno Bruto) está crescendo acima do esperado. Apesar do gráfico cardíaco, a produtividade da indústria está crescendo. Estamos numa situação que teremos choradeira dos patrões, mas ela não é desesperadora”, enfatizou Renata, que defende que aumento real é possível.

Debate em grupo – Durante o encontro, os metalúrgicos também se reuniram em grupos e constataram que a melhor forma de manter e ampliar os direitos dos trabalhadores é fortalecendo cada vez mais o Sindicato. “Não adianta propor ideias aqui e lá fora dar as costas para o Sindicato”, enfatizou um metalúrgico da Spaal.

Para uma companheira da Securit, as discussões grupo ajudam a ter mais clareza sobre o que passa em outras empresas. “Percebemos que têm empresas que ainda não tem benefícios básicos. Este é o momento do trabalhador ver que isso não é normal e vai fazê-lo correr atrás de seus direitos”, avaliou a companheira.

Reivindicações – Entre as reivindicações da pauta, os metalúrgicos destacaram a necessidade de creche, o reconhecimento do atestado médico, mesmo como acompanhante, curso para cipeiros, como também convênio médicos. “Temos que chamar a responsabilidade da saúde também para o empresário, porque a saúde pública está sucateada”, enfatizou um trabalhador.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18