Foi com três seminários, realizados sábado, 16, em Osasco, Cotia e Taboão da Serra, que os metalúrgicos e metalúrgicas de Osasco e região deram o pontapé nas mobilizações por reajuste salarial e demais direitos. Em encontros bastante participativos e representativos, com a presença de companheiros e companheiras de mais de 40 empresas que apresentaram suas principais reivindicações.

Anterior

1de9

Próxima

Para auxiliar nos debates, técnicos do Dieese apresentaram dados econômicos que ajudaram os trabalhadores e trabalhadoras a compreenderem o momento em que passa a nossa Campanha Salarial. “Temos que lutar por nossos direitos, pelo aumento salarial, porque o patrão não dá nada de mão beijada”, disse um companheiro que trabalha na Cinpal. 

Anterior

1de6

Próxima

Após conhecerem informações sobre a conjuntura nacional, os participantes se dividiram em grupos e fizeram propostas que precisam constar na pauta de reivindicações deste ano. Entre as exigências, estão: aumento real, jornada de 40 horas semanais, fortalecimento da CIPA, entre outros. 

“É importante participar das etapas da Campanha, principalmente para saber quais os recursos os trabalhadores têm para lutar por seus direitos”, avaliou um trabalhador da Epson.

Anterior

1de6

Próxima

Construção unitária

Nos três seminários, os diretores do Sindicato destacaram a importância da categoria fortalecer a mobilização por uma Campanha Salarial vitoriosa. Convocaram os presentes para a assembleia de votação da pauta de reivindicações, que vai acontecer em 29 de setembro (sexta-feira), a partir das 18h30, na sede do Sindicato, em Osasco. 

Durante os encontros, a diretoria também desvendou as fakes news que têm circulado na imprensa sobre o imposto sindical. Diferente do noticiado, os sindicatos e as centrais sindicais não querem o retorno do imposto sindical obrigatório. “O que está em discussão é a contribuição assistencial, e qualquer decisão vai ter de ser coletiva, ou seja, em assembleia, a categoria que vai decidir o valor, por exemplo”, explica o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan. 

O foco é proteger a nossa Convenção Coletiva da destruição pretendida pelos patrões, com a aplicação da reforma trabalhista.

Unitária – A Campanha Salarial reúne metalúrgicos e metalúrgicas de outros 53 sindicatos metalúrgicos do Estado de São Paulo, filiados à nossa Federação. Isto significa, pelo menos, 700 mil pessoas mobilizadas e lutando pelo mesmo objetivo.