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Campanha alerta sobre diagnóstico precoce do câncer de mama

Por Auris Sousa | 04 out 2018

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres. Só para este ano, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima 59.700 novos casos. A boa notícia é que quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, mais eficaz poderá ser o tratamento. Se identificado ainda em estágio inicial, as chances de cura são superiores a 90%, segundo o Ministério da Saúde.

Fazer exames preventivos é essencial para um diagnóstico rápido, o que facilita o tratamento da doença. A mulher pode começar com o autoexame da mama e observar se existe algo diferente, como caroços, nódulos. Mas, apenas ele não é suficiente para confirmar ou afastar 100% a possibilidade da doença. Para isso, é necessário procurar um médico especializado para que sejam realizados exames de laboratório capazes de detectar a presença do câncer, como a mamografia.

Outubro Rosa – A campanha tem o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama – o mais comum entre as brasileiras, e promover a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.

O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos de idade devem fazer uma mamografia anualmente, baseado em evidências científicas que mostram que o rastreamento é mais eficiente nessa faixa etária. No entanto, essa política é alvo de questionamentos por parte de diversos médicos. A própria SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) aconselha que a prevenção pelo exame de imagem aconteça de forma rotineira a partir dos 40 anos.

O tratamento do câncer de mama varia de acordo com o avanço da doença, suas características biológicas, bem como das condições da paciente (idade, status menopausal, comorbidades e preferências).

Você sabia?

Você sabia que a amamentação reduz o risco de contrair câncer de mama?

A amamentação gera inúmeros benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A prevenção do câncer de mama é um deles. O risco de contrair a doença diminui 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação, estima um estudo com mulheres de 30 diferentes nacionalidades, publicado em 2002. Essa proteção independe de idade, etnia, paridade e situação hormonal (pré ou pós- menopausa).

Você sabia que homem também corre risco de contrair câncer na mama?

O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

[Com informações do Inca e Ministério da Saúde).

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07