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Categoria quer 8% de reajuste salarial e dá prazo para grupos patronais

Por Auris Sousa | 07 nov 2014

Os metalúrgicos de Osasco e região decidiram nesta sexta-feira, 7, em assembleia na sede que querem 8% de reajuste salarial. Além disso, fixaram prazo, até segunda-feira, 10, para que os grupos patronais ofereçam o percentual, caso contrário decretarão greve por empresas. O percentual acompanha a proposta já negociada e fechada com o Grupo 2, setor de máquinas e equipamentos.

Nas empresas, cujos grupos patronais não apresentarem proposta que inclua os 8% até a data, haverá greve. “Esse percentual dá para os grupos patronais chegarem, é claro que queríamos mais, mas entendemos que a situação não está favorável para isso”, avaliou um companheiro da Meritor.

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Para um trabalhador da Terex, este encaminhamento é satisfatório. “Demos o prazo, se os patrões não aceitarem é greve”, ressaltou ele que participou dos seminários e assembleia realizados pelo Sindicato, desde agosto.

Proposta fechada no Grupo 2 –  Os trabalhadores que pertencem ao Grupo 2 já estão com este percentual garantido. “Queremos o mesmo reajuste. Se isso não acontecer estamos preparados para greve”, reforçou um metalúrgico da Aisin.

O Grupo 10, até o momento, não apresentou nenhuma proposta. Por isso que o Sindicato enviou uma carta as empresas pertencentes a este grupo já receberam aviso de greve. As paralisações vão começar na próxima semana, caso elas não chamarem o Sindicato para negociação.

A data-base da categoria foi em 1º de novembro e as negociações acontecem desde o início de setembro.

Ao todo, são 50 mil trabalhadores da região mobilizados desde setembro por aumento real, pertencentes as seguintes metalúrgicas: Cinpal, Meritor, Epson, Albras, Arim, Terex, Multivisão, Delphi, Corneta, Novex, entre outras.

A nossa campanha salarial é unificada e organizada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, junto a 800 mil trabalhadores.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11