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Jorge Nazareno

Por Auris Sousa | 30 abr 2013

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Para avançar, precisamos dialogar.

A Agenda Trabalhista não tem avançado. Esse diagnóstico tem nos deixado pouco satisfeitos com a forma como o governo Dilma Rousseff conduz a relação com os trabalhadores: com pouco diálogo. Por isso, o 1º de maio vai ser mais um momento de cobrança para que o governo olhe para nossas reivindicações com o respeito que têm de ser olhadas e passe a coloca-las na ordem do dia.

O entendimento é necessário inclusive diante das atuais medidas que vêm sendo tomadas, como a elevação dos juros, a desoneração da folha para mais setores econômicos. Os trabalhadores são parte desse processo, mas não têm que ser parte prejudicada e sim favorecida e, para isso, têm de ser escutados. Pois, se hoje colhemos os resultados de políticas construídas nos últimos anos, como a redução da taxa de desemprego, foi graças a esse mesmo trabalho conjunto.

Por isso, a data que marca a luta dos trabalhadores de todos os países vai ser para nós o dia de reafirmar o compromisso com a busca pelo diálogo em torno de nossa pauta de reivindicações, caso contrário, vamos lançar mão de outros instrumentos igualmente legítimos para conseguir avançar em itens como a redução da jornada de trabalho, combate a rotatividade, fim do fator previdenciário e tantos outros que, quando em vigor, vão beneficiar os trabalhadores e ao Brasil.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18