Por meio de panfletagem nas principais estações de trem da região, os Sindicatos de diversas categorias vão somar forças para alertar a população sobre os riscos da privatização. A ação conjunta da Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo e dos sindicatos da região, em resposta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que tem defendido a privatização da Sabesp.

Um exemplo visto por todos é a privatização da CPTM, em pouco mais de 1 ano as linhas 8 (diamante) e 9 (esmeralda) acumularam mais de 166 falhas, isso aconteceu logo depois de serem privatizadas.

Logo em março de 2022, o início da operação da empresa foi marcada por dois acidentes que aconteceram na mesma semana, um trem bateu na barreira de contenção da estação Júlio prestes. No mesmo dia um funcionário morreu em uma subestação de fornecimento de energia. Em 14 de março um trem descarrilhou entre as estações Júlio Prestes e Palmeiras- Barra-Funda.

Mesmo com tantos casos de acidentes, trens sucateados e o descontentamento da população referente aos serviços prestados pela ViaMobilidade, o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defende que a privatização vem para melhorar o transporte.

Sabesp corre risco –  O governador de São Paulo ainda defende que temos e devemos entregar a Sabeps para a iniciativa privada. Alguns riscos da privatização, é trazer insegurança hídrica para São Paulo, além de elevar os números da conta de água. A privatização da Companhia Estadual de Águas e Estagoto (Cedae) no Rio de Janeiro, incentivada por Tarcísio e Bolsonaro gerou a demissão de cerca de 2 mil trabalhadores e uma piora nos serviços da rede, hoje a Sabesp conta com pouco mais de 12 mil funcionários.

Imagem: Agência Brasil