Cinco bilionários do Brasil acumulam um patrimônio equivalente ao da metade mais pobre da população do País.
É o que diz um recente relatório da Oxfam, confederação de ONGs presente em 94 países, que trabalha para a redução da desigualdade.
Segundo a pesquisa, “o patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões em 2017, num crescimento de 13% em relação a 2016. Ao mesmo tempo, os 50% mais pobres do país viram sua fatia da renda nacional ser reduzida de 2,7% para 2%”.
Estes números revelam que o Brasil segue a tendência mundial, com uma classe dominante acumulando fortunas e a população lutando para sobreviver com baixos salários.
Nossa situação foi piorada com a atual crise e as medidas do governo que prejudicam somente a classe trabalhadora e a população mais pobre, como o congelamento dos investimentos em saúde e educação, a terceirização e a falta de incentivos no setor produtivo e na indústria.
Por isto, estamos na luta para impedir a aplicação da “deforma” trabalhista nas convenções coletivas e contra a reforma da Previdência que acabará com as aposentadorias.
Precisamos estar cada vez mais unidos e mobilizados em defesa da retomada do desenvolvimento e ampliação dos direitos, trabalho decente, salários dignos e distribuição de renda.
Sem luta, união e consciência de classe não é possível reduzir a desigualdade e tornar o mundo e o Brasil mais justos e melhores!

Miguel Torres
Presidente da CNTM e do

Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e

vice-presidente da Força Sindical