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Lula reafirma compromisso com a pauta da classe trabalhadora

Por Bianca Silva | 18 jan 2023

Em reunião com as centrais sindicais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou nesta quarta-feira, 18, seu compromisso com a pauta da classe trabalhadora. Prova disso que assinou despachos para que vários ministérios, como o do Trabalho e Emprego, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Previdência Social, elaborem propostas sobre valorização do salário mínimo, negociação coletiva e trabalho em aplicativos.

Presidente assina medidas [Foto: Ricardo Stuckert]

Durante seu pronunciamento, Lula foi enfático e destacou por diversas vezes que este será um governo que vai construir junto com a população. E, claro, que os direitos da classe trabalhadora serão fortalecidos. “Nós não queremos que o trabalhador seja um eterno fazedor de bico. Queremos que ele tenha seus direitos garantidos e que tenha um sistema de seguridade social que o proteja”, destacou o presidente da República.

Diálogo aberto já tem. “Após anos, o diálogo volta a ser respeitado no nosso país. Lula recebe dirigentes sindicais para ouvir propostas da classe trabalhadora. Este momento foi muito importante para avançarmos nas nossas reivindicações”, destaca o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan, que junto da vice-presidente Mônica Veloso e do diretor Milton Cavalo, representou os metalúrgicos de Osasco e região no encontro.

Sindicato presente no Palácio do Planalto

Nova Era

Lula também destacou que esse é o começo de uma nova era, na qual o movimento sindical ajude “o governo a construir uma nova relação entre capital e trabalho, e uma nova relação de direitos para o povo trabalhador brasileiro porque nós merecemos ser tratados com respeito, com justiça”

Neste sentido, minutos antes o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, havia destacado a importância das negociações coletivas, e abordado a questão do financiamento das atividades sindicais. Em relação ao imposto sindical, ele disse que não há uma reivindicação de retorno do imposto sindical e foi enfático: “que essa seja uma decisão dos trabalhadores sobre se paga ou não para o seu sindicato”.

A recriação dos Ministérios do Trabalho e da Previdência foram elogiados pelos sindicalistas, que também se solidarizaram ao governo contra os ataques de 8 de janeiro.

Edição Auris Sousa 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18