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Descaso gera mais acidentes de trabalho na região

Por Auris Sousa | 19 fev 2024

Na esteira da impunidade acerca da tragédia na Multiteiner, outros acidentes tem acontecido na região. O último, em 27 de janeiro, feriu o polegar esquerdo do companheiro Rodrigo de Jesus, quando, por volta das 9h30, ele desempenhava suas atribuições na linha da MOP na Cummins.

O trabalhador passou por cirurgia e ficará afastado da empresa por 14 dias. O Sindicato, claro, exige segurança na empresa e vai pedir fiscalização

ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Fiscalização na New Oldany – Exatamente um mês depois do primeiro acidente ocorrido na New Oldany, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) iniciou a fiscalização na empresa. Segundo a própria pasta, a vistoria começou com levantamento de dados, notificação para apresentação de documentos e entrevistas.

Vale destacar que estão sendo fiscalizados os acidentes que provocaram a mutilação do antebraço de Henrique de Oliveira Nascimento, em 30

de dezembro de 2023, e o que feriu a mão de Luiz Moreira de Oliveira, em 05 de janeiro deste ano. “A demora é prejudicial, isto porque os locais dos acidentes podem ter sofrido interferências. Além disso, a postura do auditor fiscal fere a Convenção 148 da OIT (Organização Internacional do Trabalho.

Em seu artigo 4º, dispõe que os representantes dos trabalhadores podem acompanhar a inspeção do trabalho”, destaca o diretor do Sindicato

Alex da Força.

Interdição – Na Multivisão, a máquina coladeira de bordas onde aconteceu, em 26 de setembro de 2023, o acidente que provocou a amputação

parcial de um dedo do companheiro Evandro Gabriel de Brito Silva, auxiliar de produção, foi interditada, após fiscalização do Ministério do Trabalho,

solicitada pelo Sindicato A empresa, então, fez as correções necessárias, segundo relatório de inspeção do Ministério, enviado no final de janeiro deste ano. O documento também aponta, entre outros pontos, que a empresa descumpre normas de segurança, que o empregador não capacitou o trabalhador para desempenhar a atividade, e não o informou sobre os riscos.

“A nossa luta é para que todos e todas trabalhem em condições seguras e saudáveis. Para isso, além da fiscalização, o envio dos relatórios deve

acontecer de forma mais rápida ao Sindicato”, disse o diretor Alex da Força.

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07