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Jorge Nazareno
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Vamos proteger a Convenção Coletiva

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 20 mar 2018

Um dos prejuízos que a reforma trabalhista trouxe aos trabalhadores foi colocar fim a chamada ultratividade dos contratos de trabalho. Isso significa que os acordos e convenções coletivas perdem a validade assim que encerrado o prazo de vigência. Por exemplo, se a nossa Convenção Coletiva foi assinada em 1º de novembro de 2017 ela vence em 1º de novembro de 2018. Se no dia 2 não tivermos chegado ainda a um acordo, os metalúrgicos ficam sem as garantias da convenção porque ela não foi renovada. Antes da reforma, a lei obrigava a manutenção da convenção, enquanto durassem as negociações. Isso acabou.

Por isso é fundamental discutirmos novas estratégias de luta para defender os direitos da categoria contra a fome de destruição de direitos dos patrões, que estão loucos para colocar a reforma trabalhista em prática. Essa é uma das pautas da reunião dos diversos sindicatos que compõem o movimento Brasil Metalúrgico, que acontece nesta terça-feira, 20.

Essa é uma discussão que vamos chamar os metalúrgicos de Osasco e região a fazer nos próximos dias. Precisamos articular uma forte luta de resistência. O que está em jogo é a sobrevivência dos nossos direitos. Por isso, companheiros é fundamental a participação de todos na vida do Sindicato, nas assembleias, fortalecendo o diálogo com a diretoria e as mobilizações. Temos pela frente uma Campanha Salarial tão ou mais dura que a que enfrentamos em 2017. Mais uma vez, será a nossa capacidade de mobilização que vai fazer a diferença. Venha para o Sindicato e construa com a gente a luta.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #12