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Votação do PL da Fake News é adiada; especialistas defendem discussão ampla do tema

Por Auris Sousa | 03 jun 2020

A votação do projeto de lei que trata da Fake News, prevista para acontecer na terça-feira, 2, foi adiada para a próxima semana. Polêmico, o projeto, que tem a intenção de combater notícias falsas na internet, preocupa especialistas no assunto que temem censura.

Assinada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelos deputados Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), o tema ganhou força nos últimos dias, após o avanço do inquérito que apura a divulgação de informações inautênticas e de ameaças contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Não compartilhe fake news

Perigo

Se por um lado é importante e urgente combater notícias falsas, do outro é necessário evitar a geração de censura ou violação da liberdade de expressão no país. Pensando assim, a rede Coalizão Direitos na Rede, formada por organizações, ativistas e pesquisados, elaboraram um documento com críticas e alternativas à proposta.

No perfil do Intervozes no Instagram, a jornalista Bia Barbosa, integrante da rede, afirma “a gente precisa sim combater a desinformação, mas o PL da Fake News ainda tem muitos problemas. Se for aprovado como está, pode resultar, entre outras coisas, em censura privada por parte das grandes plataformas digitais.”

Neste sentindo, o ideal é envolver especialistas e toda sociedade na discussão, para evitar prejuízos maiores ao nosso país. Desde já, cada um de nós pode fazer a sua parte para barrar notícias fakes. Veja algumas dicas:

Do mais, cada um pode e deve fazer a sua parte para combater desde já a disseminação de fake news. Siga alguns passos:

1- Antes de compartilhar qualquer mensagem, notícia ou informação, verifique se é de uma fontes oficiais, confiável e segura;

2- É sempre bom refletir sobre áquilo que você leu. Faz mesmo sentido?

3- Você pode dar aquele toque colega, amiga e familiar. Se alguém transmitir uma mensagem fake, entre em contato e explique que existem, hoje, muitas fake news sobre os mais variados assuntos e que repassar qualquer mensagem sem checar a origem só agrava a desinformação.

4- Pesquisa rápida. Muitos compartilhamentos de conteúdos falsos poderiam ser evitados com uma simples busca no Google, por exemplo. Recebeu uma mensagem e não tem certeza da veracidade? Simples. Abra o Google (google.com) e digite as palavras-chave da mensagem que recebeu (se quiser pode até copiar o texto inteiro). Se for mentira, provavelmente haverá inúmeros links de sites de jornalismo profissional e de checagem de conteúdo desmentindo o boato. [Com informações de agências de notícias]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11