O Sindicato foi palco na quinta-feira, 5, de reunião da Força Sindical SP com entidades filiadas, entre elas, metalúrgicos, servidores, trabalhadores de administração, gráficos. Em destaque, a proposta de pacote fiscal anunciada pelo governo federal.
“O governo federal tem sido pressionado para adotar medidas para conter gastos e garantir o equilíbrio das contas públicas. Defendemos que isso seja feito, porém de forma responsável. É fundamental que qualquer medida adotada não prejudique aqueles que mais necessitam”, defendeu o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho).
As medidas propostas incluem ajustes orçamentários que buscam equilibrar as contas públicas, impactando áreas como aposentadorias e salário mínimo. Com elas, o Planalto prevê economizar R$ 375 bilhões até 2030.
As centrais sindicais têm apoiado parte do projeto, como as regas que se referem a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem recebe até R$ 5 mil, taxação maior para que recebe mais de R$ 50 mil mensais. “É uma reivindicação nossa e o Lula acabou cumprindo com o compromisso. A decisão é benéfica, mas precisamos pressionar o Congresso a aceitá-la”, destacou Danilo Pereira, presidente da Força Sindical São Paulo.
Nas demais, como as que alteram as regras do salário mínimo, abono salarial do pis e para a concessão do BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada). “Por outro lado, é injusta a proposta de rebaixar de 2 para 1,5 salário mínimo a faixa salarial de quem tem direito ao abono salarial. E o cálculo que reduz o aumento do salário mínimo também é um ponto sensível que deve ser revisto e debatido com o movimento sindical”, destacaram em nota conjunta.
Em relação as medidas que alteram o salário mínimo, Fernando Lima, técnico do Dieese, explica que haverá um reajuste menor em relação ao aplicado hoje. No entanto, destacou que a proposta “poderia ser mais agressiva, poderia nem dá reajuste no salário mínimo algo que aconteceu no governo anterior”.
O movimento sindical, então, defende um debate amplo sobre as medidas. Ao longo do encontro, também foi abordado a organização sindical na região a apresentação dos projetos de parcerias da Pluxee (antiga Sodexo Benefícios).
“O momento pede mais atenção para a nossa organização sindical aqui na região, que deve, inclusive, andar junto com a atuação do Cissor (Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região), no qual este Sindicato faz parte.
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