Pela primeira vez na história do Sindicato teremos seis mulheres na diretoria, isso mostra que o direito das mulheres faz parte das nossas lutas prioritárias. Neste Março Mulher, reforçamos mais uma vez o nosso compromisso com a igualdade de gênero.

Embora já prevista em Lei, a igualdade salarial entre homens e mulheres ainda é um desafio. Segundo análise do Dieese, na menor camada de remuneração, as mulheres que ganham até um salário mínimo são maioria, 37% contra 27% dos homens. Além disso, o rendimento médio real mensal para elas é menor: R$ 2.697, enquanto para eles, R$ 3.459. Isto é uma diferença de 22%.

Na metalurgia, infelizmente, o cenário é bem parecido, a diferença é de quase 20% (Leia página 3). O machismo estrutural e a dupla jornada imposta para as mulheres contribuem para esta injusta desigualdade.

Por isso defendemos medidas que promovam a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, como a responsabilidade compartilhada. Nesta luta, contamos com a categoria. Da nossa parte, como já mencionei, aumentamos a presença das mulheres na diretoria. Fato que colabora para reforçar ainda mais as pautas especificas das mulheres nas decisões e ações da entidade.

E é nesse contexto de crescimento na representatividade feminina, que reafirmamos o nosso compromisso com a defesa e ampliação dos direitos das mulheres, e contamos com cada companheira e companheiro para reforçar esta bandeira de luta tão importante para alcançarmos um mundo mais justo, democrático e equânime.