A queda de braço entre governo e oposição está cada dia mais acirrada e a conta para pagar a sobrevivência nesta insanidade política recai, como sempre, nas costas dos milhões de trabalhadores que vêm no seu dia a dia seus rendimentos se desfazendo.  Aqui, além da necessidade imediata de pagar suas dívidas e manter a família alimentada, trabalhadores e trabalhadoras precisam entender quem está ao seu lado e quem, de fato, está lutando para melhorar sua vida.

É preciso entendermos que a questão central agora não é exatamente o preço da cesta básica, da picanha, do ovo ou do café. A briga é muito maior e o que temos acompanhado é um bombardeio permanente de uma oposição que nada tem de interesse no povo, apoiada por um “mercado” especulativo preocupado apenas em manter ou aumentar seus lucros e um governo com claras intenções de distribuir renda e aumentar a qualidade de vida da população desde sempre e em todos os sentidos. Mas, é claro, esse tipo de governo não interessa a esse sistema de exploração infinita dos trabalhadores, mesmo que a economia nunca tenha apresentado números tão positivos como agora.

Temos visto a popularidade do governo se desfazer e é natural que isso aconteça. Ao povo interessa poder pagar suas contas e consumir ao menos o necessário de forma imediata. Mas é preciso, mais do que nunca, entendermos que o preço das coisas não é feito pelo governo. É justamente o tal do “mercado” quem regula isso tudo e, pior ainda, controla à nível mundial.

Devemos acompanhar de perto essa “briga” e nos mantermos informados para não cairmos no erro de culparmos justamente quem está preocupado com nossa qualidade de vida.