Plenária realizada pela Câmara Paulista de Inclusão reuniu órgãos governamentais, empresas públicas e privadas e sindicalistas para se informar e debater sobre a situação atual da Avaliação biopsicossocial da deficiência para a Lei de Cotas.

O encontro realizado na Superintendência regional do Trabalho de São Paulo contou com a participação de Naira Gaspar, Coordenadora-geral do Grupo de Trabalho da Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, Rafael Guiguer, Coordenador Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Reabilitadas da Previdência Social do Ministério do Trabalho e Marcela, do Serviço Social do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e foi mediado por José Carlos do Carmo (Kal) coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

José Carlos do Carmos realizando fala de abertura

Segundo o relatório final do Grupo de Trabalho sobre a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, junto com a análise dos decretos e leis, os estudos dos projetos de lei focaram identificar propostas que tratem de conceituar deficiência, classificar ou reconhecer tipo de deficiência e definir uma forma de avaliação ou comprovação de deficiência.

Para Naira, a mudança do método de avaliação é um ponto final para quebrar barreiras, e vem trazendo bons resultados durante os testes de aplicabilidade, realizados no Piauí, pois o biopsicossocial avalia não só a questão física, sociais, ambientais e psicológicos.

Mesa dos palestrantes do encontro

Durante sua fala, Rafael Guiguer comentou o quanto a mudança será benéfica para a atuação da fiscalização.

“Desde que começou a transição da avaliação biomédica para a biopsicossocial, a fiscalização anseia pela avaliação única ”, comentou Rafael.

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