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Gilberto Almazan
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Não aceitaremos retrocessos

Por Gilberto Almazan - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 03 dez 2024

O Governo Federal recentemente anunciou um pacote de medidas para conter gastos e equilibrar as contas públicas. Uma das mudanças é a ampliação da taxa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, visando aliviar a carga tributária sobre as camadas mais vulneráveis da população.

Esta, inclusive, é uma das promessas de campanha do presidente Lula. O governo também anunciou um aumento na taxa de imposto para aqueles que recebem acima de R$ 50 mil, buscando garantir uma maior progressividade no sistema tributário e uma distribuição mais justa da carga fiscal. Essa medida visa garantir que aqueles que ganham mais contribuam de forma mais significativa para o financiamento das políticas públicas.

São medidas que apoiamos e vamos pressionar o Congresso para aprova-las. Para além destas, existem outras propostas que precisamos entender melhor, tanto as regras, como o impacto delas na sociedade. Elas tratam do salário mínimo, do BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada) e da aposentadoria dos militares.

O governo federal tem sido pressionado para adotar medidas para conter gastos e garantir o equilíbrio das contas públicas. Defendemos que isso seja feito, porém de forma responsável. É fundamental que qualquer medida adotada não prejudique aqueles que mais necessitam.

Portanto é necessário que elas sejam justas e equilibradas, de modo a garantir que a carga fiscal seja distribuída de forma equitativa e que os mais vulneráveis sejam protegidos. Por isso vamos ficar de olho. Assim como as centrais, queremos diálogo aberto para debater cada uma destas propostas.

O momento é de cautela, vamos acompanhar toda tramitação e lutar para que seja aprovado somente aquilo que for benéfico para a classe trabalhadora. Não aceitaremos retrocessos nos nossos direitos.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #28