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João Guilherme Vargas Netto
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Grupo do Trabalho na transição

Por João Guilherme Vargas Netto - Consultor de entidades sindicais de trabalhadores 23 nov 2022

A tarefa definida para o grupo de transição é a de conhecer o que anda sendo feito pelo governo, o estado da arte da administração pública e dos poderes, indicando aquelas medidas que devem ser mantidas, as que devem ser alteradas e os rumos das alterações. O grupo de transição não é governo, mas indicará rumos futuros que servirão de baliza para as iniciativas a serem tomadas.

Em particular o grupo do Trabalho deve se preocupar com a situação do próprio ministério que foi extinto e recriado e precisa de um pente fino, além de recomendar medidas efetivas para esta área estratégica.

O grupo deve ter uma composição tripartite – trabalhadores, empresários e agentes governamentais – que contemple as necessidades de avanço democratizante e defesa dos direitos, adotando desde já esta orientação prática.

A representação dos trabalhadores, cujo número será determinado pela direção do processo de transição, deverá ser composta com nomes que possam representar os grandes ramos do mundo do trabalho: indústria, comércio, serviços, agricultura, transportes, profissionais de formação universitária e funcionalismo público. Todos eles, imbuídos de suas tarefas unitárias, terão como guia de ação as resoluções da CONCLAT 2022, já amplamente divulgadas e aceitas.

Com estas três sugestões, acredito que os esforços do grupo do Trabalho serão muito mais efetivos, abrangentes, orientadores e democráticos.

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