“Nossa presença com o presidente Lula e ministros brasileiros, em recente visita do governo brasileiro aos Estados Unidos, foi muito produtiva e reforçou a relevância do sindicalismo brasileiro.

Na terça, 19 de setembro, estivemos na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, com grande destaque internacional para as mensagens do presidente Lula em defesa da democracia, da paz e do desenvolvimento econômico, que seja sustentável, com distribuição de renda, e garanta trabalho decente e inclusão social para todos os povos do mundo.

Na quarta, dia 20, participamos do histórico encontro bilateral entre o presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que lançaram a Parceria Global para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século 21.

Esta inédita parceria concentra-se nos seguintes desafios urgentes:

1º Proteção de direitos trabalhistas.

2º Promoção do trabalho digno nos investimentos públicos e privados.

3º Combate à discriminação no local de trabalho.

4º Abordagens centradas nos trabalhadores na transição para as energias limpas.

5 º Uso da tecnologia e das transições digitais em prol do trabalho decente.

Nos reunimos também com o sindicato UAW, reforçando o nosso intercâmbio de informações com esta importante entidade sindical, que representa os interesses dos metalúrgicos norte-americanos e canadenses. Na ocasião, expressamos pessoalmente ao UAW o nosso apoio à greve dos metalúrgicos norte-americanos da GM, Ford e Stellantis.

Nós, sindicalistas brasileiros, também concedemos uma entrevista coletiva ao jornal The New York Times. Foi um grande espaço para falarmos sobre a realidade da classe operária no Brasil e sobre os desafios atuais para recolocarmos o País nos trilhos, depois de 6 anos de inúmeros ataques aos direitos da classe trabalhadora e ao nosso movimento sindical.

Nos reunimos com o Secretário-Geral da Organização de Estados Ibero-Americanos, Mariano Jabonero, e participamos de uma atividade da OIT chamada “Diálogo Tripartite sobre Prioridades para Ação Nacional e Cooperação Internacional”, com presenças do Diretor Geral da OIT, Gilbert Houngbo, e do nosso Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, representantes do governo norte-americano e empresários”.

E a relevância do movimento sindical brasileiro, tanto nacional quanto internacionalmente, continua. Estamos nesta semana na África do Sul, para participar do Brics Sindical e reforçar nossa posição nacional e internacional pelo trabalho decente para todos os povos do mundo. A luta faz a lei”.