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Com a força das ruas, vamos barrar as reformas do governo Temer

Por Cristiane Alves | 22 maio 2017

Ocupar Brasília contra as reformas. Essa é a agenda da classe trabalhadora para esta quarta-feira, 24, dia da Marcha que vai reunir milhares de trabalhadores na capital federal para pressionar o governo Temer e seus aliados a retirarem da pauta seus ataques a nossos direitos.

Essa urgência na pressão ficou ainda maior depois dos fatos envolvendo o presidente Temer, que vieram à tona na última semana. O governo e seus aliados  podem usar delas como instrumento para retirar as acusações do olho do furacão e acalmar o mercado. Ao mesmo tempo, essas reformas são um sério e terminal golpe sobre nossos direitos.

Temer joga pesado – Como quer que a reforma trabalhista seja aprovada no Senado do jeito que saiu na Câmara, em troca da concordância dos senadores, promete Temer editar uma medida provisória com as mudanças indicadas por eles. Assim, ele pretende colocar em prática o desmonte sobre nossos direitos, sem alongar o debate.

Em relação a reforma da Previdência, antes do escândalo da JBS, o governo apenas esperava ter segurança sobre o número de deputados favoráveis, para, então, coloca-la em votação.  São necessários ao menos 308 votos na Câmara, em duas votações. Para isso, Temer faz distribuição de cargos e corta quem é considerado “traidor”, ao votar contra os interesses do governo, deixando claro o “tudo ou nada” pela destruição de nossos direitos.

O governo também resolveu perdoar parte das dívidas dos municípios para conseguir mais apoio e anunciou programas para as áreas de saneamento básico e mobilidade que vão enxertar R$ 5,9 bilhões nos cofres das prefeituras. Os municípios também poderão parcelar em até 200 vezes as suas dívidas com o INSS. Contradições de um governo que diz que a reforma da Previdência é necessária porque senão vai faltar dinheiro para as aposentadorias.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07