Nesta quarta-feira, 20, tem ato em frente ao INSS de Osasco, a partir das 6h, e na Praça da Sé, a partir das 10h, defesa das aposentadorias.  O protesto vai acontecer no mesmo dia em que Bolsonaro (PSL) vai entregar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso. Por isto que nesta terça-feira, 19, os metalúrgicos já iniciaram um esquenta, que aconteceu em frente as principais fábricas da região, para o ato. 

Durante as assembleias, os diretores explicaram para os trabalhadores o modelo de reforma da Previdência que o governo Bolsonaro pretende implementar. As assembleias aconteceram em diversas empresas, como Ancae, New Oldany, Minor, ARM, Laminação Pasqua, Bosch, Crismetal, onde a disposição de luta para combater a proposta de reforma foi aprovada.

O governo Bolsonaro anunciou na em 15 de fevereiro que a idade mínima para a aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 para homens, caso a reforma da Previdência seja aprovada pelos deputados e senadores. Além disso, a equipe econômica de Bolsonaro mostrou em diversas entrevistas que tem interesse em aumentar o período de contribuição para 40 anos. Assim como implantar um sistema de capitalização, em que o trabalhador faz a sua própria poupança para sustentar a aposentadoria.

“O Sindicato defende que o debate sobre as mudanças na aposentadoria precisa ser feito com toda a população. Sem isso, não podemos aceitar qualquer reforma que tem o poder de dificultar cada vez mais o acesso dos brasileiros a aposentadoria”, ressalta o diretor Gilberto Almazan.