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Centenas de crianças são vítimas de exploração sexual no Brasil

Por Auris Sousa | 22 maio 2012

Na sexta-feira, 18, o Brasil comemorou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. De acordo com o levantamento da Secretaria de Direitos Humanos, desde o início deste ano, foram registradas 2.165 denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Os municípios com maior número de denúncias foram Salvador, com 81 denúncias, Manaus,  com 67, Rio de Janeiro, com 66, e São Paulo, com 61.

Para amenizar o problema a secretária Nacional da Criança e do Adolescente da Força Sindical, Gleides Sodré, acredita no comprometimento da população. “Nós, brasileiros, temos que nos comprometer para mudar essa situação, que trás sequelas não só para a vítima, mas também para as famílias e para toda sociedade”, avalia. “É dever do Governo implementar políticas de proteção às crianças para diminuir esses índices”, completa.

Gleides considera o dia 18 de maio importante para enfatizar a importância de acabar com o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. “A data é importante para intensificar a luta pelo combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Todos os dias crianças têm suas vidas e direitos violados. Logo, temos que ter um olhar imediato para essa situação”, defende.

Problema Nacional

Os índices mostram que a violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema nacional, que pode ser intensificado com a realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo e os jogos Olímpicos. “Qualquer grande evento que trás pessoas de outras culturas para o nosso país sempre preocupa a gente”, conta Gleides.

A secretária defende mais rigor na fiscalização durante os grandes eventos para que a população brasileira, principalmente crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, não seja prejudicada. “Além de mais rigor no cumprimento das leis e das fiscalizações, deve-se ocorrer mais campanhas de conscientização para que os direitos das crianças e dos adolescentes não sejam violados”, avalia Gleides.


Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #12