O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Gilberto Almazan (Ratinho), estava entre os representantes das centrais sindicais e de movimentos sociais que, nesta quarta-feira, 5, entregaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, uma carta em defesa da redução da taxa de juros. Atualmente, a Selic está nas alturas: 13,75%, ao ano.
No documento entregue, as centrais dizem que “ao manter a taxa de juros em nível excessivamente elevado, ocorre restrição na capacidade de investimento das empresas, o que impacta diretamente a atividade econômica potencial do país. Além disso, essa política monetária restritiva tem consequências negativas na geração de empregos, uma vez que a redução da atividade econômica limita a demanda por mão de obra e dificulta a inserção de novos trabalhadores e de novas trabalhadoras no mercado”.
Centrais sindicais entregando documento a Pacheco
Em sua página no Instagram, Pacheco fez menção ao encontro com as lideranças e informou que o “Senado vem trabalhando” na defesa da redução da atual taxa de juros aplicada no Brasil.
As centrais e os movimentos sociais, como UNE (União Nacional dos Estudantes) e MST (Movimento dos Sem Terra), somam força porque entendem que, com o cenário atual, não há motivos para que a taxa de juros seja mantida em 13,75%. “A inflação caiu bastante, a moeda [real] está forte em relação ao dólar, não dá mais para o Brasil segurar uma taxa de juros tão alta, que só atravanca o desenvolvimento do país”, enfatiza Almazan.
Centrais sindicais com Rodrigo Pacheco