Metalúrgicos, bancários, trabalhadores dos correiros, petroleiros lotaram a calçada do Bradesco na Av. Paulista para demonstrar a força e organização em defesa dos interesses dos trabalhadores. A manifestação aconteceu na manhã desta quinta-feira, 20.

Os metalúrgicos de Osasco e o conjunto dos trabalhadores ligados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo compareceram à manifestação para demonstrar seu apoio à luta. “A unidade é importante para ajudar a quebrar as dificuldades que os companheiros estão enfrentando”, disse o presidente da Federação, Claudio Magrão.

Negociações – Bancários e trabalhadores dos correios estão em greve. Os bancários tentam chegar a um acordo há 45 dias. Rejeitaram aumento real de 0,58% feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Já os correios, recusaram 5,2% de reajuste. A categoria reivindica 43,7%.

Para os metalúrgicos que trabalham em empresas organizadas pelos sindicatos filiados à CUT, a resposta também não tem sido diferente. Até agora só foi fechado acordo com o setor de fundição, que prevê reajuste de 8%. O restante dos grupos propôs índices inferiores.

Unidade – Para o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno, isso deixa clara a união dos empresários. “Não podemos e não devemos aceitar o jogo dos patrões. A intenção é minar a força dos trabalhadores. O que está em jogo é a organização dos trabalhadores. Não podemos ceder”, afirmou.

O presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, lembrou o diferencial que a unidades dos trabalhadores faz. “Toda vez que os trabalhadores se uniram, os patrões tremeram. Toda vez que os trabalhadores se uniram, o governo respeitou”.

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