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Ato divulga manifesto pela continuidade dos trabalhos de Memória e Verdade

Por Auris Sousa | 12 jun 2015

Além de pedir a responsabilização das empresas cúmplices do governo militar, o ato público realizado na quinta-feira, 11, pelo Fórum de Trabalhadores e Trabalhadoras por Verdade, Justiça e Reparação, também divulgou um manifesto pela a continuidade dos trabalhos de Memória e Verdade, por Justiça e Reparação perante as Grandes Violações Cometidas por Militares e Civis na Ditadura.

“A recomendação mais consensual entre as entidades e personalidades que participaram da CNV [Comissão Nacional da Verdade] foi a continuidade dos trabalhos de apuração após a conclusão do relatório, de modo que o trabalho esteja lastreado num organismo criado e mantido pelo Estado brasileiro: “Estabelecimento de órgão permanente com atribuição de dar seguimento às ações e recomendações da CNC”, com a função de subsidiar e sustentar tais investigações, para garantir que o rico relatório siga vivo e pulsante nas ações políticas e governamentais”, destaca o manifesto.

Além de reivindicar o cumprimento das recomendações do relatório da CNV, a começar por um órgão permanente e controlado publicamente, voltado a Verdade, Justiça e Reparação, o manifesto também reivindica uma nova modalidade de reparação, coletiva e não individualizável, e a revigorarão de instrumentos já existentes, como a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e a Comissão de Anistia.

Comissão de Osasco segue até outubro – O presidente da Comissão Municipal de Osasco, Murilo Leal esteve presente no ato e contou que o funcionamento da Comissão vai continuar até outubro. Para ele, o ato é importante porque pode criar condições favoráveis para que este trabalho por reparação, memória e justiça permaneça.

“Várias comissões continuam exercendo seus trabalhos, por isso o ato é importante para articular essas comissões para levar a diante a luta, que vai ter desdobramento em ações na Justiça, pressão sobre executivo federal para criação de uma organização permanente, e ações educativas e simbólicas para preservar a memória, e políticas visando a punição para os responsáveis pela repressão”, avaliou.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18