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Metalúrgicos dão início à Campanha Salarial 2021, com participação de Lula

Por Auris Sousa | 12 ago 2021

Foi com um debate sobre a conjuntura econômica do país que o Sindicato, junto a outras 53 entidades filiadas à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, deu início na terça-feira, 10, à Campanha Salarial 2021. No encontro virtual, que contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os dirigentes também falaram sobre estratégias de luta e montaram um cronograma de mobilização.

“Não existe nenhuma Campanha Salarial fácil, mas a deste ano deve ser ainda mais difícil. Mas estamos preparados e com a mobilização da categoria, com a unidade das entidades sindicais e o apoio da Federação, teremos um resultado favorável, com cláusulas econômicas e sociais garantidas”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Gilberto Almazan.

Ponta pé inicial para Campanha Salarial 2021 teve presença de Lula

Encontro virtual reuniu representantes dos sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos

Durante a assembleia, o presidente da Federação enfatizou que os próximos dias serão de mobilização e debates intensos: “Sempre enfrentamos cenários adversos, faz parte da nossa história. Temos em mente que a luta faz a lei e que a categoria está empenhada e consciente de que precisamos assegurar as nossas conquistas para que possamos avançar”.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, destacou que “temos que garantir as nossas cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho. Tudo indica que nesta campanha os patrões tentarão tirar as nossas clausulas com a velha justificativa do Custo Brasil”.

Lula

O ex- presidente Lula fez uma breve análise sobre o cenário sociopolítico e enfatizou a importância das campanhas sindicais voltadas para questões salariais e de direitos. Falou sobre os ataques aos direitos dos trabalhadores e a importância de manter uma postura firme nas negociações da Campanha e destacou a importância dos sindicatos na democracia.

“Não acredito em democracia sem sindicato. Quanto mais forte for a economia, o sindicalismo, mais exercida será a democracia e mais direitos os trabalhadores conquistarão. O estado de bem estar social é resultado da democracia, da força do movimento sindical. Não tem jeito, companheiros. É  luta que faz a lei.”, finalizou.

[Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí] 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18