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Brasil tem apenas 5 milhões de empresas em atividade

Por Cristiane Alves | 27 jun 2019

Em 2017, o total de empresas em atividade no país era de 5 milhões, o pior resultado desde 2009, quando haviam de 4,8 milhões, revelou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na quinta-feira, 26.

Desde o início da crise econômica, em 2014, o número de empresas recuou em 74,2 mil e a população assalariada diminuiu em 3,2 milhões.

As informações são do Cadastro Central de Empresas, que reúne também organizações da administração pública e entidades sem fins lucrativos.

O pessoal ocupado assalariado cresceu em todos os anos entre 2007 e 2014, período em que foram gerados 11,6 milhões de novos postos de trabalho formais, totalizando 48,3 milhões, o nível mais elevado da série histórica. Mas, em 2015 e 2016, esse movimento se inverteu com a redução de 3,7 milhões de postos. Esse número voltou a crescer em 2017, com 550,7 mil novos postos, totalizando 45,1 milhões de ocupados. 

“Vemos que houve redução importante nos últimos anos e está difícil para as empresas se estabelecerem e gerarem empregos. Por isso, tanto em número de empresas como em pessoal assalariado, estamos em um patamar do início da década passada”, ressaltou a analista da pesquisa, Denise Guichard.

 

Bolsonaro não prioriza enfrentamento do desemprego e retomada do crescimento. Foto: Marcio Camargo AgBrasil-Fotos Publicas

Ao invés de trabalhar para reverter essa situação, o governo Bolsonaro centra seus esforços em aprovar uma reforma da Previdência que retira direitos e gera lucro para os bancos, ao mesmo tempo em que mira em outras iniciativas, como liberação de mais tipos de agrotóxicos no campo e ampliação das possibilidades para o uso de armas. O enfrentamento ao desemprego e o enfrentamento da crise econômica não são suas prioridades. A geração de empregos e o aquecimento da economia são medidas efetivas para o trabalhador, que também têm impactos para os cofres da Previdência.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18