Nos últimos dias, a Cinpal, em Taboão da Serra, foi palco de três acidentes graves que chocaram os trabalhadores e levantam questionamentos sobre a segurança no local de trabalho. Um dos acidentes resultou na morte de um trabalhador. O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região cobra providências por parte da empresa e exige fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

Assembleia na Cinpal Matriz cobra por segurança

O primeiro acidente, que resultou na morte de um trabalhador, aconteceu em 14 de agosto no setor de Fundição, da Fábrica 3. O trabalhador foi encontrado pelos colegas de trabalho caído, foi socorrido e liberado do hospital. No entanto, precisou retornar, por cota de dores na cabeça e crises de vômito. Até que foi internado, ficou em coma induzido e morreu nesta quarta-feira, 4.

Assembleia na Cinpal Fábrica 2 também pediu por segurança

O segundo acidente, aconteceu na terça-feira, 2, na Fábrica 2, e provocou a amputação do polegar de outro trabalhador. De acordo com relatos passados para o Sindicato, ele estava no setor de usinagem, operando a máquina de lavar, quando uma peça escapou do gancho e atingiu a sua mão. A empresa socorreu o companheiro, que, a princípio, deve ficar afastado do trabalho pelos próximos 15 dias.

O terceiro e último acidente aconteceu nesta quarta, 4, no setor de Corte da Fábrica 3. Segundo a própria vítima, uma barra de aço rolou e atingiu o pé dele, ocasionando uma fratura em um dos dedos. A princípio, ele deve ficar afastado por 60 dias do trabalho.

Basta de Acidentes

Assembleia na Cinpal Fábrica 3 também pediu por segurança

É urgente que haja uma mudança de postura por parte das empresas, colocando a segurança dos trabalhadores como prioridade máxima. Não podemos mais permitir que vidas sejam perdidas ou que trabalhadores saiam mutilados de seus locais de trabalho. A segurança no ambiente de trabalho deve ser uma preocupação constante e a fiscalização precisa ser efetiva para garantir a integridade dos trabalhadores.

Desde segunda-feira, 2, o Sindicato reforçou as assembleias em frente das unidades da Cinpal, para cobrar por mais segurança em todas as plantas. “Não podemos aceitar a banalização dos acidentes de trabalho. E a não aceitação tem de se transformar em organização e luta por melhores condições de trabalho”, alerta o diretor do Sindicato Marcelo Mendes.

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