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Trabalhadores vão às ruas em repúdio a retirada de direitos

Por Cristiane Alves | 13 jan 2015

O dia 28 de janeiro vai ser Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos e dos Empregos. Os trabalhadores vão para as ruas das principais cidades do país para manifestar seu repúdio as recentes mudanças no acesso ao seguro desemprego, auxílio-doença e outros benefícios sociais, impostos pelo governo federal. Esse foi um dos encaminhados tirados pelas direções das centrais sindicais que se reuniram na manhã desta terça-feira, 13, em reunião na sede da CUT, em São Paulo.

As mudanças foram anunciadas em 29 de dezembro e decretadas por meio das Medidas Provisórias 664 e 665. Para o seguro desemprego, por exemplo, a nova regra determina que o trabalhador que requisitar pela primeira vez o benefício terá de ter trabalhado no mínimo 18 meses no último emprego para ter direito de receber o pagamento.

Além de demonstrar a unidade das centrais, o encontro deixou claro o descontentamento dos trabalhadores com a postura do governo da presidenta Dilma Rousseff, que foi eleita prometendo o diálogo e a defesa dos nossos direitos. “Governo tinha se comprometido com mais diálogo e não foi isso que aconteceu”, afirma o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Também ficou agendada a data da Marcha da Classe Trabalhadora: 26 de fevereiro.

Reunião com governo – As centrais têm reunião agendada para segunda-feira, 19, com os ministros da Secretaria-Geral, Miguel Rosseto, e do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Os dirigentes vão reivindicar revogação das Medidas Provisórias 664 e 665 e a abertura de diálogo.

O presidente do Sindicato, Jorge Nazareno, concorda que o falta o governo o diálogo com os trabalhadores. “Esperamos que as reuniões agendadas sejam efetivamente uma oportunidade para se construir uma mudança de rumos”, avalia.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18