Com a subsede de Barueri lotada de trabalhadores animados para a luta, foi assim que os metalúrgicos de Jandira, Carapicuíba e Itapevi demonstraram, no seminário realizado no sábado, 23, sua disposição de organização e unidade junto ao Sindicato.

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Os companheiros assistiram atentos a apresentação dos dados econômicos feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e confirmaram: vai ter muita choradeira patronal nesta Campanha Salarial, mas o país e o setor metalúrgico têm um acúmulo de crescimento que desbanca as desculpas patronais.

Isso somado ao conjunto de incentivos concedidos pelo governo a indústria, especialmente, a automobilística. “A situação não está catastrófica. Os ganhos financeiros, os estímulos e o quadro geral mostra que os empresários têm condições sim de ceder”, avaliou o técnico do Dieese Marco Antonio Pereira.

E os resultados das negociações no primeiro semestre demonstram que, com luta, é possível manter a trajetória de Campanhas Salariais com aumento real e expansão de direitos na Convenção Coletiva.

Além dos números o Sindicato também explicou o significado da Campanha Salarial, data-base, teto salarial e de outras questões que são tratadas nesse período. Explicações que fazem a diferença para o trabalhador. “É muito válido debater e ajuda porque a gente vai falar e saber o que está falando”, avaliou um companheiro da FM Lustres.

Metalúrgicos apresentam reivindicações

Além de conhecer as informações sobre a economia e a indústria, os trabalhadores se reuniram em grupo para conhecer a realidade um do outro e indicar as reivindicações para a pauta da Campanha Salarial.

Entre as propostas indicadas está a ampliação da licença maternidade para 180 dias, contra o desconto salarial devido a acompanhamento de parente ao médico, pelo reconhecimento do delegado sindical.

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Metalúrgicos de Barueri e de Cotia dão início a série de seminários